Para fechar a SPFW com chave de ouro nada melhor que um espetáculo do André Lima. Confesso que não sou muito fã de moda conceitual, mas quando ela é chique, fina e classuda eu abro uma exceção. E foi exatamente dessa maneira que foi o desfile do André Lima ontem na SPFW.
Segundo ele, é muito difícil falar dessa coleção já que ela não tem uma inspiração, um tema ou uma proposta. Ela é como o estilista tem feito ultimamente, um estudo de volumes que sempre se desdobram amparados por estruturas, ou seja, todas as roupas tem algum segredo interno que faz com que aquilo fique em pé pro lado, pra cima ou realmente seja inflado. Isso que deu mais trabalho na coleção toda.
André Lima disse ainda que as estampas continuam transitando pela coleção, são uma ferramenta e já deixaram de ser há algum tempo o fio condutor da história.
A coleção leva muito brilho, paetê (nas cores dourada, prateada e preta e em vestidos longos e curtos). Enfim, uma coleção repleta de volumes, estruturas, brilhos e estampas.
O desfile me lembrou muito os desfiles de alta costura internacionais, pela sua complexidade nas peças e grandiosidade dos acessórios (maxibrincos).
A tendência do neon também não deixou de marcar presença, como em quase todos os desfiles da temporada, e apareceu em vestidos longos nas cores rosa e amarela neon.
Decote, volumes, peças tomara que caia e de um ombro só e babados também marcaram presença no desfile.
André Lima, que sempre tem suas peças usadas por celebridades brasileiras em grandes eventos, teve uma platéia estrelada (Caroline Ribeiro, Camila Pitanga, Sabrina Sato) e agradou em cheio mais uma vez suas clientes.
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